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Informativo Enermerco 2304

O Informativo Enermerco (edição de abril) é um compilado das informações mais relevantes do mercado de energia do período, exclusivamente elaborado para o seu acompanhamento mensal.


Mercado de Energia x Tendência do PLD

O mês de maio chega com a diminuição perceptível da incidência de chuva em todo território nacional. Muito disto se dá pelo fato de estarmos iniciando o período seco no Brasil, ou seja, período este que compreende os meses de maio a agosto, sendo assim os meses mais secos e frios do ano. As fortes chuvas que castigaram parte da região nordeste e norte no mês de abril, não tiveram seus volumes replicados para o mês de maio, configurando assim uma diminuição nos volumes de chuva registrados na região.

Descendo no mapa para a região Centro-oeste podemos observar um grande bloqueio estacionado, dificultando a entrada e chegada de novas frentes frias, totalizando números abaixo das médias dos índices de chuva. Já no Sudeste constatou-se volume expressivo de chuva nas regiões litorâneas do estado de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, porém, com menor quantidade de chuva que o anteriormente previsto.

Pode-se ainda destacar a chegada das primeiras frentes frias, que por sinal, ocasionaram fortes geadas em várias regiões do país, não limitando-se apenas a região Sul. Nesta área do país, mais precisamente no Rio Grande do Sul, observa-se as maiores concentrações de chuva do mês de maio. O bloqueio que foi mencionado acima, sob a região Centro-oeste e Sudeste, fazem com que as frentes frias que chegam ao país, avancem pelo Rio Grande do Sul, mas percam força quando entram em Santa Catarina e parte do Paraná. Em resumo, o mês de maio se despede com poucas chuvas e com volumes abaixo das médias.          

Atualmente o armazenamento do Sistema Interligado Nacional apresenta um cenário muito positivo.  Mesmo com o fim do período úmido, e início do seco, a previsão é de que a manutenção dos níveis dos reservatórios continue em estabilidade. As previsões indicam pouca oscilação dos níveis, confirmando o ótimo momento hidrológico do país. Atualmente o subsistema Norte opera com 98,70% de sua carga, o Nordeste com 89,70%, Sudeste/Centro-oeste com 86,10% e o Sul com 83,40% de seu nível de reservatório.

Na última atualização do Climate Prediction Center/NCEP e do TropicalTidbits, foi indicado que a região do niño 3.4 já apresenta anomalia da temperatura da superfície do mar de 0,5°C acima da média climatológica. Este é o limiar para caracterização da fase quente do fenômeno ENOS (El Niño). Mesmo com o Pacífico central tendo atingido o limiar de El Niño, o acoplamento entre o oceano e a atmosfera deve demorar pelo menos 2 meses para acontecer. Sendo assim, os principais efeitos do El Niño serão sentidos no Brasil a partir do final do inverno, com maior intensidade na primavera e verão. Com a entrada oficial do Preço da Liquidação das Diferenças – PLD ocorrida no dia 1º de fevereiro de 2021, com granularidade horária, a publicação do PLD é realizada todos os dias pela CCEE – Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, com vigência para o dia subsequente (por hora e submercado). Para a obtenção de uma maior granularidade na formação do PLD, foi adicionado à cadeia de modelos computacionais NEWAVE e DECOMP, o modelo DESSEM.

Assim, o valor médio mensal do PLD de abril, ficou novamente estabelecido no piso:

SE/COSNEN
PLD Médio Mensal69,0469,0469,0469,04

Os principais fatores responsáveis pela variação na função de custo futuro do modelo DECOMP estão atreladas, entre outros fatores, à previsão de afluências e demanda no Sistema Interligado Nacional – SIN, que corresponde à estimativa do volume de água que deverá chegar aos reservatórios. Para o mês de maio, assim como de abril, a bandeira estabelecida foi a VERDE, com condições favoráveis à geração de energia.

Pierro Campestrini – Diretor da Enermerco

 

Geração e Consumo

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, divulgou no final de setembro, novos comparativos de geração e consumo no SIN – Sistema Interligado Nacional.

O Sistema Interligado Nacional é o sistema de produção e transmissão de energia elétrica do Brasil, sendo um sistema hidro-termo-eólico de grande porte, com predominância de usinas hidrelétricas e com diversos proprietários. O Sistema Interligado Nacional é constituído por quatro subsistemas: Sul, Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e a maior parte da região Norte. Em comparação ao mesmo período de 2022, temos acréscimos no consumo e na geração (1,4%):

 

Geração por Fonte de Energia

As fontes de geração, acima demonstradas, mostram parte do panorama da produção nacional. Em relação à comparação da geração com o mesmo período do ano anterior, constata-se um leve declínio na geração da energia hidráulica (-1%) e outro, na geração eólica (-2,1%). Com isso, a geração térmica subiu consideravelmente (quase 15%).

 

ENA, MLT e Nível dos Reservatórios

No mapa de Energia Natural Afluente do SIN, observamos os percentis da ENA em todos os Submercados. Trata-se de mais um parâmetro de operação do SIN – Sistema Interligado Nacional, que o ONS – Operador Nacional do Sistema, monitora para gerenciar a geração de energia elétrica do país.

No gráfico a seguir, temos a ENA acumulada do mês anterior, em cada submercado:

 Historicamente, este cenário nos dá o seguinte panorama:

Fator de Ajuste de MRE

O Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) é um mecanismo financeiro que visa o compartilhamento dos riscos hidrológicos que afetam os agentes de geração, buscando garantir a otimização dos recursos hidrelétricos do Sistema Interligado Nacional (SIN). Para verificar a quantidade de energia produzida em relação à garantia física das usinas pertencentes ao MRE, foi criado o Fator de Ajuste da Garantia Física, ou Generation Scaling Factor – GSF. Ele mede a geração hidráulica em relação à garantia física, cujo cálculo é feito mensalmente pela CCEE.

Em abril, atingiu-se uma geração de 106,3% em relação às Garantias Físicas para o ano de 2023:

 

Encargos de Sistema (ESS, ESE, CDE)

Os custos decorrentes da manutenção da confiabilidade e da estabilidade do sistema no atendimento à demanda por energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) são denominados Encargos de Serviço do Sistema (ESS). Estes valores são pagos por todos agentes com medição de consumo registrada na CCEE, na proporção de seu consumo. Os ESS são expressos em R$/MWh.

No mês de abril/2023, somando os Encargos de Serviço do Sistema, dentre as Restrições Operativas e as de Segurança Energética, obteve-se um total de R$ 0 milhões. Acompanhe como este resultado se solidificou:

 

Previsão Climatológica Trimestral

Os totais de chuva são mais elevados na Região Norte, atingindo 1000 mm no norte do Amazonas. Chuvas entre 300 mm e 700 mm ocorrem no centro-sul dos Estados do Amazonas e Pará. Na Região Nordeste, os maiores totais acumulados são observados no nordeste do Maranhão, extremo norte do Piauí e no Ceará, assim como na faixa leste que vai do Rio Grande do Norte até a Bahia, onde se inicia o período mais chuvoso e os totais podem variar entre 400 mm e 800 mm. Na Região Centro-Oeste, os maiores totais acumulados de precipitação variam entre 300 mm e 400 mm e são observados nos extremos norte e sul da Região. Na Região Sudeste, as chuvas são mais escassas no norte de Minas Gerais, valores inferiores a 100 mm. Na Região Sul, as chuvas variam entre 200 mm e 700 mm. Os menores valores de temperatura mínima são observados nas áreas serranas da Região Sul, onde podem variar entre 6ºC e 8ºC. As máximas variam entre 18ºC, no Sul, e 30ºC no Norte e Centro-Oeste. As climatologias de precipitação e temperaturas máxima e mínima, no Brasil, são mostradas a seguir:

Brasil fecha primeiro trimestre com maior demanda por energia elétrica, aponta CCEE

CCEE diz que indústria ligada ao ramo metalúrgico tem consumido mais para aproveitar bom momento do mercado internacional, com recuperação da economia chinesa

O consumo de energia elétrica no Brasil nos três primeiros meses de 2023 foi de 68.993 megawatts médios, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE. O montante representa um aumento de 1,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. Entretanto, se contabilizados os 1.445 MW médios exportados para a Argentina e Uruguai, a demanda total do país seria de 70.438 MW médios, o que representaria um aumento de 3,4% no comparativo anual.

A avaliação da CCEE é de que o consumo segue dentro do esperado, com a retomada do mercado energético e em linha com a primeira revisão quadrimestral da previsão de carga, que projeta aumento de 2,6% no consumo no ano. O crescimento observado no primeiro trimestre está atrelado ao bom desempenho de alguns setores da economia que devem continuar tendo boa performance em 2023.

O avanço do primeiro trimestre foi puxado pela demanda 5,4% maior no mercado livre (sem considerar a exportação), onde a indústria e grandes empresas negociam contratos de energia. O ambiente utilizou 24.561 MW médios e as maiores taxas foram registradas pela CCEE nos ramos de saneamento e comércio, impulsionados pela migração de novas unidades consumidoras, seguidas pelos ramos de atividade econômica ligados à metalurgia, que olham com otimismo a retomada da economia chinesa.

O restante, 44.432 MW médios, foi consumido pelo segmento das distribuidoras, no mercado regulado, que atende residências e pequenas empresas. Esse montante foi 0,8% menor na comparação anual e a queda teve influência de um maior volume de chuvas em boa parte do país no primeiro trimestre, além de temperaturas mais amenas que as registradas no mesmo período do ano passado.

Consumo por ramo de atividade econômica

Avaliando o comportamento dos 15 setores da economia com consumo de eletricidade monitorado pela CCEE no primeiro trimestre desse ano, no comparativo anual e sem considerar a exportação para Argentina e Uruguai, a demanda foi maior em quase todos eles, com destaque para os ramos de saneamento (24%), comércio (12%), extração de minerais metálicos (12%) e metalurgia e produtos de metal (9%). Apenas três áreas registraram queda: as indústrias têxtil e de químicos e o segmento de minerais não-metálicos, cada um com declínio de 3%.

Consumo por região

Na avaliação regional, o consumo de energia também subiu em quase todo o país no primeiro trimestre, com destaque para o Maranhão (46%) e Pará (8%), onde a indústria ligada ao ramo metalúrgico teve forte influência, seguido por Rondônia, onde as temperaturas ficaram acima da média registrada no mesmo período o ano passado, um cenário que aumenta o uso de equipamentos de refrigeração. 

Nos estados onde a demanda por eletricidade foi menor, sem considerar a exportação, a CCEE destaca o Mato Grosso do Sul (-7%), o Rio Grande do Norte (-1%) e Pernambuco (-2%), todos afetados por volumes maiores de chuva no primeiro trimestre, e Pernambuco, adicionalmente, impactado pela queda no consumo do mercado livre.

Reservatórios seguem com bons volumes.

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE divulgou o Preço de Liquidação das Diferenças – PLD que continua no piso regulatório (R$/MWh 69,04) em todos os submercados. A manutenção dos bons níveis nos reservatórios é um fator que influencia diretamente nesse cenário.

PLD médio de maio/23 (até dia 15)

Fonte: CCEE

Preços no piso também são esperados para toda a semana em curso (13 a 19) conforme indicado pela Função de Custo Futuro – FCF divulgada pela CCEE na última sexta-feira (12/05).

Função de Custo Futuro

Fonte: CCEE

Capacidade de armazenamento do Sul sobe 2,3% na última semana

Na última sexta-feira (12), foi divulgado pelo Operador Nacional do Sistema – ONS a revisão semanal do Programa Mensal de Operação – PMO que vem mostrando os bons volumes mantidos pelos reservatórios de todos os subsistemas. 

Previsão de níveis de armazenamento para final de maio/2023 (%)

Fonte: ONS

Tal cenário é possível devido à ocorrência de chuvas volumosas em todas as regiões do país elevando de forma satisfatória os níveis em todos os reservatórios. Se comparado a semana anterior, o subsistema Sul torna-se destaque, uma vez que apresenta um aumento de 2,3% atingindo quase 86% de sua capacidade de armazenamento.

Precipitações são esperadas principalmente na região Norte que pode chegar a 105% da Média de Longo Termo – MLT. Já nas demais regiões, as afluências devem ficar entre 51% e 94%.

Previsão de Energia Natural Afluente – ENA para maio/2023

Fonte: ONS

Chuvas devem ocorrer especificamente nas bacias dos rios Xingu e Tocantins. Estima-se uma recessão nas afluências de todos os subsistemas em comparação a última semana.

Previsão de precipitação de 13/05/2023 a 19/05/2023

Fonte: ONS

Governo e Celesc anunciam maior investimento da história: R$ 4,5 bilhões até 2026

O governo do Estado, por meio da Celesc, pretende investir cerca de R$ 4,5 bilhões no sistema elétrico catarinense até 2026, o maior pacote de investimento da história da companhia. Os aportes previstos incluem R$ 3,5 bilhões para a ampliação da capacidade transformadora de subestações existentes, construção de novas subestações, instalação de novas linhas de distribuição, investimentos em média e baixa tensão, além de R$ 1 bilhão em projetos estratégicos.

As informações constam no Plano de Investimentos da Empresa, lançado nesta terça-feira, dia 9, em evento no Teatro Pedro Ivo, em Florianópolis, com a presença do governador Jorginho Mello e da vice-governadora Marilisa Boehm.

“É um momento ímpar para Santa Catarina, que será beneficiada com o maior investimento da história no sistema elétrico catarinense. Isso representa mais oferta, qualidade e disponibilidade de energia para a população e para quem gera emprego e renda. Um investimento que dá segurança para o empresário permanecer no Estado e expandir seus negócios e permite que Santa Catarina possa atrair novos investimentos, sendo cada vez mais competitiva”, destacou o governador Jorginho Mello, que chegou ao evento dirigindo um carro elétrico da Celesc.

O presidente da companhia, Tarcísio Estefano Rosa, também ressaltou a importância do investimento para melhorar a qualidade de vida da população e promover o desenvolvimento econômico. “O Plano contempla ações que darão mais recursividade e robustez ao sistema elétrico em todo o território catarinense e prevê a construção de 20 novas subestações e 41 ampliações e melhorias em subestações já existentes. Isto certamente será refletido em melhores condições para SC crescer e dar mais qualidade de vida para quem vive e trabalha em nosso Estado”, afirmou o presidente da Celesc, Tarcísio Estefano Rosa.

Planejamento embasado em estudos técnicos – Em todo o estado, os investimentos previstos para o sistema elétrico incluem a construção de novas subestações (SEs), ampliação e melhorias em SEs já existentes e a construção de linhas e redes de distribuição de energia elétrica.

O planejamento apresentado foi elaborado após estudos realizados pela área técnica da Celesc, que consideraram a demanda de cada região e o crescimento previsto para os próximos quatro anos. “É importante ressaltar que estes investimentos são uma previsão e que este plano pode ser revisitado ou ampliado, em caso de novas necessidades identificadas”, explica o diretor de Distribuição da Companhia, Claudio Varella do Nascimento.

3ª Etapa do Corredor Elétrico Catarinense – Parte importante do Plano de Investimentos da Celesc, o Governo do Estado e a Fundação Certi, parceira no projeto, também assinaram a Ordem de Serviço que marca o lançamento da 3ª Etapa do Corredor Elétrico Catarinense. Com investimento aproximado de R$ 6 milhões, esta fase do projeto prevê a instalação de mais 10 estações de recarga de veículos elétricos em todas as regiões do estado.

Com uma das maiores rotas eletrificadas do Brasil, Santa Catarina hoje conta com mais de 1.500 quilômetros de estradas com estações de recarga — 34 já instaladas, entre semirrápidas (com a duração do carregamento de 80% de um veículo entre 3 e 8 h) e rápidas (entre 30 e 40 minutos).

Nesta nova etapa do projeto, realizado por meio do programa de P&D/Aneel da Celesc em parceria com a Fundação Certi, deverão ser instaladas outras 8 estações de recarga semirrápida e duas estações ultrarrápidas. “Com o modelo ultrarrápido a previsão é de que a recarga de 80% do veículo dure apenas 15 minutos”, contou o diretor de Planejamento, Controles e Compliance da Celesc, Marcos Penna. A seleção dos locais onde as novas estações de recarga serão instaladas deverá ocorrer por meio de uma nova chamada pública.

O lançamento ocorre no momento em que o setor vem conquistando mais adeptos e quando já circulam mais de 3 mil veículos híbridos plug-in e puramente elétricos em SC, ou seja, modelos que podem ser conectados às estações.

Outros projetos que integram o Plano de Investimentos Celesc – Além dos empreendimentos por região, o Plano de Investimentos também trata dos aportes nos variados projetos em que a Celesc atua. Entre os quais:

Energia trifásica – No campo e nas cidades, serão aportados R$ 40 milhões em 500 quilômetros de redes elétricas, que devem beneficiar 20 mil produtores rurais catarinenses. As obras já começaram na região de Videira.

Celesc Geração – Já o parque gerador da empresa deve receber, até 2026, cerca de R$ 460 milhões para sua expansão, modernização e diversificação de fontes.

Entre os destaques está a reativação da Usina Maruim, com 1,0 MW, uma usina histórica, inaugurada em 1910 e desativada em 1972, que foi a primeira fonte de energia elétrica da Grande Florianópolis. As obras de reativação desta usina estão em curso e têm previsão de conclusão para março de 2024.

Outro importante investimento da Celesc na área de geração será a ampliação da Usina Salto Weissbach, em Blumenau, inaugurada em 1914. Com investimentos de cerca de R$ 230 milhões, as obras devem ser licitadas no segundo semestre de 2023 e executadas em 30 meses. Como resultado, sua capacidade instalada será aumentada dos atuais 6,3 MW para 29,3 MW.

Novo sistema comercial – Com o foco no cliente e na eficientização dos processos comerciais da companhia, está em andamento a implantação do novo sistema comercial da Celesc, o Projeto Conecte. Com a iniciativa, a empresa passará a utilizar a SAP S/4 HanaUtilities, uma plataforma integrada, moderna e com interface mais intuitiva, que agrega gestão comercial, agência web e demais canais de atendimento ao público, melhorando de forma significativa a experiência de clientes e empregados.

Eficiência Energética  Por meio do Programa de Eficiência Energética (PEE), serão investidos cerca de R$ 80 milhões nos próximos quatro anos, beneficiando clientes de todas as classes de consumo da Celesc (industriais, residenciais, comerciais e de serviço, iluminação pública, Poder Público, rurais e de baixa renda). O objetivo do programa é estimular inovações em eficiência energética, além de incentivar a redução do consumo de energia, por meio da troca de equipamentos antigos por versões mais novas e eficientes, da geração de energia por fontes renováveis e por campanhas educativas para conscientização quanto ao uso racional da energia elétrica.

Responsabilidade social – Além dos investimentos programados, a Celesc mantém seu compromisso com a comunidade. Por meio de uma política de patrocínios consolidada e de chamadas públicas, a Empresa utiliza incentivos fiscais para apoiar projetos sociais, como as Leis de Incentivo à Cultura e ao Esporte, o Fundo da Infância e da Adolescência, o Fundo do Idoso e o Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica.

Outro projeto de destaque e que terá continuidade nos próximos anos é o Programa Jovem Aprendiz, voltado ao público de vulnerabilidade social. O desenvolvimento profissional e pessoal destes jovens se dá por meio de cursos e capacitações de mercado, em um programa que é referência para ações sociais de outros órgãos públicos e empresas privadas.

Cooperativas são finalistas do Prêmio Qualidade Aneel

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), comunicou, por meio de ofício, no início de maio, as distribuidoras de energia elétrica finalistas do Prêmio Aneel de Qualidade 2022. Entre elas, dez cooperativas que atuam nos estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul concorrem em quatro diferentes categorias: Permissionárias até 10 mil unidades consumidoras; Permissionárias acima de dez mil unidades consumidoras; Prêmio Brasil Permissionárias 2022; e Maior crescimento permissionárias 2022/2021.

A divulgação dos vencedores será no dia 25 de maio em cerimônia no dia 25 de maio, em Brasília. “Estar entre as finalistas já é um reconhecimento mais que merecido às cooperativas que atuam na geração e distribuição de energia. Elas são referência na prestação desse serviço tão essencial em áreas urbanas e rurais. Esses resultados são muito importantes para continuarmos trabalhando para a melhoria contínua dos nossos produtos e serviços”, comemorou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

A premiação é resultado do Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (Iasc), que conta com avaliações, por meio de entrevistas, que consideram cinco variáveis: qualidade percebida; valor percebido (relação custo-benefício); satisfação global; confiança no fornecedor; e fidelidade. Os resultados também são utilizados para o aprimoramento das normas em vigor e para ações de fiscalização.

Confira quais são as cooperativas finalistas:

Permissionárias até 10 mil unidades consumidoras

  • Cooperativa de Eletricidade de São Ludgero – Cegero / SC
  • Cooperativa de Distribuição de Energia Elétrica de Santa Maria – Codesam /SC – do Grupo CEESAM
  • Cooperativa de Eletrificação Lauro Müller – Coopermila /SC
  • Cooperativa de Distribuição e Geração de Energia das Missões Ltda – Cermissões /RS

Permissionárias acima de 10 mil unidades consumidoras

  • Cooperativa Distribuição de Energia Teutônia Ltda. – Certel Energia /RS
  • Cooperativa Energética Cocal – Coopercocal /SC
  • Cooperativa de Distribuição e Geração de Energia das Missões Ltda – Cermissões /RS

Prêmio Brasil Permissionárias 2022

  • Todas as finalistas até 10 mil e acima de 10 mil unidades consumidoras concorrem a este prêmio.

Maior crescimento permissionárias 2022/2021

  • Cooperativa de Eletricidade de Paulo Lopes – Cerpalo / SC
  • Cooperativa de Energização e Desenvolvimento do Vale do Mogi – Cervam / SP
  • Cooperativa Regional de Distribuição de Energia do Litoral Norte Ltda – Coopernorte/ RS

Fontes: AGENCIA SENADO – ANEEL – ABRAPCH – CANAL NEGÓCIOS – CANAL ENERGIA –  CNN – ESTADÃO – EXAME – FOLHA – GAZETA DO POVO – OCESC – INFOCLIMA – ONS – MME – NSC TOTAL – PORTAL G1 – PORTAL GLOBO.COM – REVISTA VEJA – VALOR ECONÔMICO

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