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Informativo Enermerco 1903

O Informativo Enermerco (edição de março) é um compilado das informações mais relevantes do mercado de energia do período, exclusivamente elaborado para o seu acompanhamento mensal.

 



Mercado de Energia x Tendência do PLD

O período de fevereiro de 2019 apresentou afluências muito abaixo da expectativa, elevando o PLD até o valor teto para os Submercados do Sul e Sudeste/Centro-Oeste. Foi com certeza um cenário inusitado para o mercado, que esperava ao final de 2018 uma hidrologia favorável trazida pelo El NIÑO. O fenômeno, no entanto, não trouxe respostas atmosféricas perceptíveis, ou seja, as chuvas esperadas não ocorreram.

Conforme citado acima, a elevação do PLD na maior parte das regiões ocorre em função da queda das afluências previstas. Contudo vale destacar que no Submercado Norte o PLD praticamente estacionou no piso pois naquela região houveram afluências conforme previsto, chegando ao limite de transmissão de energia inclusive. Os limites de envio de energia do Norte para o Sudeste foram atingidos em todos os patamares de carga, resultando na diferença de preço entre os Submercados, consolidando o PLD médio de fevereiro de 2019 conforme o quadro abaixo apresenta:

 

Demonstrativo do PLD Médio

Mês Submercado
Fevereiro 2019 SE/CO S NE N
443,66 443,66 164,24 45,28

 

A bandeira de fevereiro, verde, não apresentou custos adicionais ao consumidor, embora o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico tenha despachado térmicas fora da ordem de mérito, incorrendo em Encargos Setoriais para os Consumidores Livres e que posteriormente também serão repassados via Tarifas para os Consumidores Cativos.

 


Para março/2019, temos novamente a mesma bandeira verde. As águas de março têm propiciado elevação da produção de energia pelas usinas hidrelétricas e relativa elevação do nível dos reservatórios. No entanto, mesmo com a bandeira verde, é importante manter as ações relacionadas ao uso consciente e combate ao desperdício de energia elétrica.

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. A adoção de cada bandeira, nas cores verde (sem cobrança extra), amarela e vermelha (patamar 1 e 2), está relacionada aos custos da geração de energia elétrica.

Apesar dos reservatórios ainda apresentarem níveis reduzidos, com o início da estação chuvosa houve queda significativa do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) e a expectativa é a de que haja elevação gradual no nível de produção de energia pelas usinas hidrelétricas, possibilitando uma recuperação do fator de risco hidrológico (GSF). O GSF e o PLD são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada.

 

Pierro Campestrini – Diretor da Enermerco

 

Geração e Consumo

 

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, divulgou no final de dezembro, novos comparativos de geração e consumo no SIN – Sistema Interligado Nacional.

O Sistema Interligado Nacional é o sistema de produção e transmissão de energia elétrica do Brasil, sendo um sistema hidro-termo-eólico de grande porte, com predominância de usinas hidrelétricas e com diversos proprietários. O Sistema Interligado Nacional é constituído por quatro subsistemas: Sul, Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e a maior parte da região Norte.

Em comparação ao mesmo período de 2018, temos acréscimos. A geração e o consumo registraram aumento de 5,2% e 4,9%, respectivamente.

 

 

Geração por Fonte de Energia

As fontes de geração, abaixo demonstradas, mostram parte do panorama da produção nacional. Como vemos, o destaque de fevereiro está no crescimento da energia fotovoltaica: 107,3%.  As demais fontes mostram crescimentos em menor proporção, e, bem distintos: geração hidráulica, apenas 1,9% e térmica 21,8%, por exemplo, devido principalmente às usinas térmicas a gás (+39,3%) e termelétricas nuclear (+63,1%).

Tal crescimento foi influenciado pelas altas temperaturas no período e também com impactado pelo feriado de carnaval que em 2018 foi no dia 13/02 e em 2019 será no mês de março.

 

ENA, MLT e Nível dos Reservatórios

 

No gráfico de Energia Natural Afluente do SIN, observamos que tanto os percentis da ENA Fevereiro/2019 acumulada e da expectativa, estão abaixo da Média de Longo Termo, que consiste na média aritmética das vazões naturais verificadas durante uma série histórica. Trata-se de mais um parâmetro de operação do SIN – Sistema Interligado Nacional, que o ONS – Operador Nacional do Sistema, monitora para gerenciar a geração de energia elétrica do país.

Na sequência o gráfico de Energia Armazenada com valores em MWmês, no período de março de 2018 a fevereiro de 2019, onde verifica-se a oscilação dos montantes de energia por Submercado do SIN – Sistema Interligado Nacional.

 

Fator de Ajuste de MRE

O Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) é um mecanismo financeiro que visa o compartilhamento dos riscos hidrológicos que afetam os agentes de geração, buscando garantir a otimização dos recursos hidrelétricos do Sistema Interligado Nacional (SIN). Para verificar a quantidade de energia produzida em relação à garantia física das usinas pertencentes ao MRE, foi criado o Fator de Ajuste da Garantia Física, ou Generation Scaling Factor – GSF. Ele mede a geração hidráulica em relação à garantia física, cujo cálculo é feito mensalmente pela CCEE.

Para março, conforme a CCEE, temos a estimativa de 135,3% do fator de ajuste do MRE, com Geração Hidráulica prevista de 51.040 MW. Em fevereiro, atingiu-se uma geração, de 147,3% em relação às Garantias Físicas para o ano de 2019.

 

Encargos de Sistema (ESS, ESE, CDE)

Os custos decorrentes da manutenção da confiabilidade e da estabilidade do sistema no atendimento à demanda por energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) são denominados Encargos de Serviço do Sistema (ESS). Estes valores são pagos por todos agentes com medição de consumo registrada na CCEE, na proporção de seu consumo. Os ESS são expressos em R$/MWh.

No mês de fevereiro/2019, somando os Encargos de Serviço do Sistema, dentre as Restrições Operativas e as de Segurança Energética, obteve-se um total de R$ 236 milhões.

Projeção de ESS e Custos devido ao deslocamento entre CMO e PLD

 

Previsão Climatológica Trimestral

Este trimestre caracteriza-se pelos elevados totais de chuva no extremo norte da Região Norte. As Regiões Sudeste e Centro-Oeste apresentam uma diminuição gradativa da precipitação. Historicamente, também há incursão de massas de ar frio que causam declínio acentuado de temperatura em particular nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e, por vezes, podem favorecer a formação de geadas, especialmente nas regiões serranas. Outra característica bastante comum nesta época do ano é a umidade relativa do ar alta (cerca de 98%) nas primeiras horas da manhã, favorecendo a formação de nevoeiros. No período da tarde, a umidade diminui consideravelmente, atingindo um valor médio igual a 50%. As temperaturas diminuem gradativamente no sul do País, devido à maior intensidade das massas de ar frio que atuam na retaguarda dos sistemas frontais, especialmente no leste de Santa Catarina. As climatologias de precipitação e temperaturas máxima, no Brasil, são mostradas nas figuras a seguir:

 

 

 

 

 

Aneel propõe aumento do valor de taxas extras na conta de luz

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs no final de fevereiro, aumentar os valores da taxa extra cobrada nas contas de luz quando bandeiras tarifárias, acionadas conforme o nível de água dos reservatórios de hidrelétricas, estiverem em vigor. O adicional é cobrado a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Pelos novos valores propostos, a bandeira amarela passará de R$ 1,00 para R$ 1,50 a cada 100 kWh. Já a bandeira vermelha 1 sobe de R$ 3,00 para R$ 3,50 e a 2, de R$ 5,00 para R$ 6,00. Na bandeira verde não há cobrança extra porque ela significa custo de geração baixo, coberto pela tarifa regular das distribuidoras.

A proposta ainda será submetida a consulta pública entre 27 de fevereiro e 1º de abril. Os valores sugeridos pela área técnica da agência ainda podem ser alterados.

Entre os motivos para o aumento, segundo a Aneel, estão a atualização dos valores pela inflação e o período chuvoso ruim nas áreas de reservatórios em 2018.

Sistema foi criado em 2015

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 pela Aneel como forma de recompor os gastos extras com a utilização de energia gerada por meio de usinas térmicas, que é mais cara que a de hidrelétricas. Acorda bandeira é impressa na conta, indicando o custo da energia em função das condições de geração.

Quando chove menos, por exemplo, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais térmicas para garantir o suprimento de energia no país. Nesse caso, a bandeira fica amarela ou vermelha, de acordo com o custo de operação das termelétricas acionadas.

Antes do sistema de bandeiras, o custo da geração de energia mais cara já era cobrado do consumidor, mas com um ano de atraso. O sistema instituiu a cobrança mensal do valore a possibilidade de avisar os consumidores que o custo da energia está mais caro, permitindo que eles reduzam o consumo.

 

 

 

 

 

Linhão de energia em Roraima será classificado como interesse nacional

Para resolver o problema de abastecimento de energia em Roraima, o governo decidiu enquadrar o linhão de transmissão Manaus-Boa Vista, para abastecimento de energia elétrica no estado, como um empreendimento de infraestrutura de interesse da política de defesa nacional

De acordo com o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, com a declaração de interesse nacional o governo poderá acelerar as etapas para que o projeto receba o licenciamento ambiental. A intenção do governo é que as obras de construção do linhão iniciem a partir do dia 30 de junho.

” [A declaração] significa que o processo de construção será acelerado, que os aspectos relativos às questões ambientais serão considerados, mas estarão num bojo maior, o da soberania nacional e de levar, principalmente ao estado de Roraima, a energia que produzimos aqui no coração do país e evitarmos que, no futuro, eventualmente aquele estado venha a sofrer com falta de energia advinda do exterior, e até que nós todos, cidadãos do nosso país, tenhamos que pagar por uma energia elétrica mais cara fruto da necessidade de operar uma termelétrica”, disse Barros

A construção do linhão foi um dos temas  recentemente discutidos pelo presidente Jair Bolsonaro com o Conselho de Defesa Nacional, órgão que reúne o presidente da República, os presidentes da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal, além de ministros e dos chefes das Forças Armadas.

Roraima é o único estado do país que não é ligado no Sistema Interligado Nacional (SIN), e é abastecido pela energia elétrica gerada na Venezuela desde 2001. A construção do linhão vai interligar o estado ao SIN, fazendo com que Roraima deixe de depender da energia fornecida pela Venezuela e de usinas termelétricas para atender o suprimento energético.

Linha de transmissão

Licitado em 2011, o projeto do linhão ainda está em processo de licenciamento ambiental, em razão de um impasse envolvendo os índios waimiri-atroari, que habitam na região. O motivo é o traçado previsto para o linhão, dos 721 quilômetros da malha, cerca de 123 quilômetros passam dentro da Terra Indígena Waimiri-Atroari.

Em março do ano passado, o governo retomou as tratativas com os índios, mas os waimiri-atroari interromperam as negociações em argumentando que o governo não havia realizado consulta prévia à comunidade.

Um documento do Ministério de Minas e Energia de dezembro do ano passado, informava que a avaliação do governo era que a licença seria emitida em março. Entretanto, a pasta classificou o empreendimento como “sem previsão” de licenciamento.

Licenciamento

O porta-voz disse que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, ficou responsável por destravar o processo na parte relacionada aos impactos ambientais. “O ministro [Ricardo Salles] adiantou que as licenças estarão concluídas em um prazo tão curto quanto possível,” disse Barros, sem, contudo, especificar uma data.

A perspectiva do governo é que, uma vez iniciadas, as obras sejam concluídas em três anos. Durante este período o estado continuará recebendo energia da Venezuela e de usinas termelétricas.

A obra é de responsabilidade da concessionária Transnorte Energia, formada pela estatal Eletronorte e a empresa Alupar, que ganhou a concessão do linhão. O traçado é previsto para correr paralelamente à BR-174, que corta a terra indígena. Do total de 1.440 torres de transmissão previstas para toda a linha, 250 a 300 torres passariam pela terra indígena.

Uma possibilidade para resolver o impasse seria reduzir a distância entre as torres de transmissão e a rodovia, o que reduziria o impacto ambiental ligado ao desmatamento da área.

 

 

 

Energia lidera alta no grupo habitação no IPCA de fevereiro

Item teve alta de 1,14% no mês, enquanto índice ficou em 0,43%

Dos 0,43% registrados no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo de fevereiro, o item energia elétrica, com alta de 1,14% foi o principal impacto dentro do grupo habitação, contribuindo com 0,04 ponto percentual. O grupo teve variação de 0,38% no mês e é composto ainda por outros itens como gás encanado e de botijão. O IPCA do mês é maior que os 0,32% registrados em fevereiro de 2018 e que os 0,32% de janeiro deste ano. No acumulado do ano, ele está em 0,75%, acima dos 0,61% do mesmo período de 2018. Já no acumulado dos últimos 12 meses chega a 3,89%, mais que os 3,78% dos 12 meses anteriores.

De acordo com o IBGE, o impacto veio em razão dos aumentos nas alíquotas do PIS/COFINS na maioria das regiões pesquisadas. As variações ficaram entre o recuo de 2,35% de Aracaju (SE) e o aumento de 14,99% de Rio Branco (AC), em que a alta contempla o reajuste médio de 21,29% nas tarifas, em vigor desde 13 de dezembro de 2018, suspenso pela justiça no dia 3 de janeiro, voltando a vigorar no dia 29 de janeiro.

Nos índices regionais, a energia elétrica impactou o município de Rio Branco, que teve o maior índice do país. O aumento de 21,29% resultou em uma contribuição de 14,99% na formação do índice local.

 

 

 

Novo recorde de produção de energia fotovoltaica, cria expectativa de se ultrapassar a marca de 3 mil MW em 2019

Em 2018, o Brasil ultrapassou a marca histórica de 2 mil megawatts (MW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica conectados na matriz elétrica nacional. E a trajetória de crescimento seguirá em ritmo acelerado em 2019, seguindo a produção de fevereiro.

Segundo projeções da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o setor solar fotovoltaico ultrapassará a marca de 3 mil MW até o final do ano, atraindo ao País mais de R$ 5,2 bilhões em novos investimentos privados, com a instalação de mais de 1 mil MW adicionais em sistemas de pequeno, médio e grande porte. Com isso, o crescimento anual do mercado será de 88,3% frente ao crescimento do ano de 2018, ajudando a acelerar a economia nacional.

‘O mito de que a energia solar fotovoltaica era cara já caiu por terra. Já é uma das fontes renováveis mais competitivas do Brasil, com retornos sobre investimento entre 3 e 7 anos na geração distribuída. Com isso, a energia solar fotovoltaica crescerá mais de 80% em 2019 e será uma grande locomotiva de prosperidade, contribuindo para o progresso e desenvolvimento econômico, social e ambiental do Brasil. Este será mais um ano radiante para o mercado solar fotovoltaico brasileiro, repleto de boas oportunidades, novos negócios, atração de investimentos e geração de mais empregos’, comenta o presidente do conselho de administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk. ‘O País tem um potencial solar privilegiado e poderá se tornar uma das principais lideranças em energia solar fotovoltaica no planeta ao longo dos próximos anos’, completa Koloszuk.

No segmento de microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica, composto por sistemas de pequeno e médio porte instalados em residências, comércios, indústrias, produtores rurais, prédios públicos e pequenos terrenos, a ABSOLAR projeta um crescimento do mercado de mais de 97% frente ao total adicionado em 2018, com a entrada em operação de 628,5 MW em 2019, totalizando 1.130,4 MW até o final do período. Com este avanço a participação do segmento de geração distribuída no mercado solar fotovoltaico brasileiro subirá de 21,9% até 2018 para 34,2% até o final de 2019, demonstrando a relevância cada vez maior deste mercado para o setor.

‘A geração distribuída está em alta e é imprescindível para o avanço da energia solar fotovoltaica no Brasil. Ela será responsável pela movimentação de mais de R$ 3 bilhões em todos os estados e municípios do País, trazendo economia e sustentabilidade aos consumidores públicos e privados, ao mesmo tempo em que gera milhares de empregos locais qualificados para a população’, destaca o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia.

Já no segmento de geração centralizada solar fotovoltaica, composto por usinas de grande porte, a ABSOLAR projeta a adição de mais de 380 MW, número muito inferior às expectativas do mercado. O pequeno volume é resultado do cancelamento, pelo Ministério de Minas e Energia, de dois leilões de energia solar fotovoltaica que seriam realizados em 2016. A situação diminuirá a participação do segmento de geração centralizada no mercado solar fotovoltaico brasileiro de 78,1% até 2018 para 65,8% até o final de 2019, evidenciando o impacto negativo do cancelamento dos leilões de energia de 2016.

‘Foi um tropeço horrível e um golpe duro para o setor, que frustrou as expectativas do mercado, congelou investimentos internacionais estratégicos ao Brasil e prejudicou o desenvolvimento da fonte. O Governo Federal pode reverter este quadro, com previsibilidade e continuidade na contratação para evitar estas situações. Por isso, a ABSOLAR recomenda ao Ministério de Minas e Energia a contratação de 2.000 MW por ano em usinas solares fotovoltaicas de grande porte. A fonte está entre as mais baratas e sustentáveis do Brasil e queremos contribuir na expansão renovável e competitiva da matriz elétrica nacional nos leilões A-4 e A-6 de 2019, bem como junto aos consumidores livres’, explica o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia.

Segundo levantamento da ABSOLAR, o setor solar fotovoltaico possui mais de 20.021 MW em estoque de projetos não-contratados de usinas solares fotovoltaicas, disponíveis e preparados para participar de novos leilões de energia do Governo Federal.

 

 

 

Governo divulga calendário de leilões de energia para até 2021

O Ministério de Minas e Energia divulgou uma agenda dos leilões de energia elétrica que serão promovidos pela pasta entre 2019 e 2021, incluindo dois certames para contratar energia de novos projetos de geração programados para este ano.

Segundo despacho da pasta no Diário Oficial da União desta quarta-feira, está marcado para 27 de junho o chamado leilão A-4, que contratará novas usinas para operação a partir de 2023, enquanto o leilão A-6, para 2025, será em 26 de setembro.

Ainda estão previstos em 2019 dois leilões para contratar energia de projetos de geração existentes, os chamados “A-1” e “A-2”, ambos em 6 de dezembro.

Para 2020, o governo agendou um leilão A-4 para 23 de abril e um A-6 para 24 de setembro, além de leilões de energia existente A-1 e A-2 em 4 de dezembro.

Em 2021, o ministério programou um leilão A-4 em 29 de abril e um certame A-6 em 30 de setembro, além das licitações de energia existente A-1 e A-2 em 3 de dezembro.

Nos leilões de energia nova, investidores podem inscrever projetos próprios de geração ou disputar a concessão para a construção de empreendimentos hidrelétricos de grande porte. Os vencedores assinam contratos de longo prazo para venda da produção futura às distribuidoras de energia.

Já os leilões de energia existente são para que as distribuidoras comprem junto a geradores ou comercializadoras energia para atender seus clientes no curto prazo.

 

 

 


Fontes: AGÊNCIA SENADO – AGÊNCIA BRASIL – ANEEL – ABRAPCH – CANAL NEGÓCIOS – CANAL ENERGIA – OCESC – ESTADÃO – EXAME – FOLHA – ONS – GAZETA DO POVO – INFOCLIMA – MME – PORTAL G1 – CCEE – PORTAL GLOBO.COM

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